segunda-feira

E a estória se repete, repete, repete...

     Hoje fui ver como as pessoas chegam por aqui e embora o blog A Grande Farsa ainda seja quem mais me manda leitores,
 ainda tem gente que cai aqui de outro jeito, ainda que eu não poste há muitos meses.
     E aí me surpreendi porque alguém de Santa Catarina chegou aqui procurando no google por Rafael Eduardo Smith de Andrade, ou seja, gente querendo saber se procede tal nome. Eu que já procurei tanto  uma pista no mundo real sobre uma pessoa irreal já digo pra quem chegar aqui procurando tal nome: NÃO EXISTE. Nem a pessoa.
     Sinto muito, de verdade. Também já sofri, já chorei e demorei a entender e acreditar, mas essa é a única verdade. Não acredite em nenhuma desculpa esfarrapada cheia de choros e desculpas mil.
      Todos os problemas do mundo não justificam o porque de alguém não mostrar a cara pra alguém que diz gostar e confiar. Agora eu sei disso.
        E fico triste de saber que como eu imaginava a farsa continua, com novas vítimas, novo nome, novos blogs.
       Ainda essa semana venho postar mais emails da minha estória.
       E finalmente postar no orkut as fotos dos alegados Rafael e Alexandre.
       Alguém querendo saber mais sobre a minha estória tem o meu email aí do lado.

2 comentários:

Anônimo disse...

Você já tentou conversar com a moça que faz essas coisas sem ressentimentos ou ódios para tentar descobrir o que a leva fazer isso? Distúrbios de personalidade ou problemas de sexualidade reprimida não podem ser classificados como mau caratismo, mas como patologias sérias que envolvem traumas, depressões, fugas da realidade, que muitas vezes precisam de tratamentos clínicos sérios e não de perseguição. Imagino que deva se sentir mal e enganada, mas você também se deixou levar porque de algum modo houve um tempo em que se sentiu feliz e enamorada. Sei lá, acredito que sempre há dois lados em uma história. Aqui você conta o seu e eu respeito, mas acho que há outras formas de lidar com isso. Na vida, cada um se permite "ser levado" ou não por uma onda, depois reclama de ter quase se afogado, mas esquece a sensação de liberdade e flutuação de quando estava tudo bem. Não sei se existem vítimas ou algozes, maus ou bons. Acho que no fim todos nós somos tudo isso e ás vezes precisamos só de atenção venha de quem vier, venha como vier. A vida continua. Viva sua vida e deixe que cada um encontre seu caminho e sua aprendizagem, não fique se torturando ou torturando outras pessoas porque senão em nome de uma "justiça" você nunca estará liberta dessas grilhões que continuam te aprisionando com lembranças dolorosas. O que é passado deve ficar no passado porque vivemos de presente e expectativa de um futuro melhor. Desejo paz, boa sorte e felicidade.

Anônimo disse...

Sabe, há uns três meses minha professora orientadora de monografia da faculdade me contou uma história inacreditável e que me fez ficar mais flexível para os fatos da vida. Eu estudo na Universidade Tiradentes. Ela é uma mulher jovem, linda, bem feitinha de corpo, delicada, fina, com bom gosto, educada, sensível, com dinheiro, doutorado, uma mulher de deixar qualquer homem babando. Ela foi casada uma vez com um marido que ela diz que era lindo, advogado e que fazia todas as vontades dela até ela descobrir que ele tinha 3 amantes e 2 filhas fora do casamento. Ela se divorciou muito magoada e seguiu com a vida, namorou outros caras mas embora o sexo fosse bom com alguns nunca a tocavam de verdade no coração. Ela achava que jamais ia se apaixonar de novo. Um dia ela conheceu um carinha pela internet, do RJ, e eles começaram a conversar todos os dias e ela se sentia muito bem e foi desenvolvendo afinidades e quando viu estava completamente apaixonada. Marcaram vários encontros mas sempre furava, viveram uma relação virtual por 5 anos sem webcam até que ela o pressionou porque não queria mais viver sem ele e aí ele contou pra ela que sentia o mesmo, mas que na verdade era uma mulher e não um homem e que estava apaixonada por ela. Ela disse que foi um choque porque ela nunca sequer tinha pensado em viver qualquer experiência homossexual, tinha até nojo. Ficou muito magoada, em depressão, infeliz, se sentindo traída e enganada, com muita raiva. Voltou a sair e a transar com outros homens porque queria se 'sentir normal' mas nada tirava aquela sensação de 'perda' de dentro dela. Então ela foi fazer análise e ela acabou chegando à conclusão de que de fato estava irremediavelmente apaixonada pela 'pessoa virtual' não importava quem fosse fisicamente, porque o que a fizera se apaixonar foram os momentos que compartilharam, a troca de mimos, os risos, as declarações de amor, a interação, o companheirismo. Então surpreendentemente e quebrando todos os tabús [inclusive familiares] ela foi para o RJ, encontrou a pessoa e há 2 anos elas vivem juntas aqui como um casal dividindo um apartamento e ela diz que é muito feliz. Que no início nem tinham relações sexuais porque ambas nem sabiam como fazer, só trocavam uns beijinhos e ficavam abraçadas. Nenhuma das duas tinha tido qualquer experiência homossexual, até então tinham sido héteros. A outra é engenheira de alimentos e trabalha na Petrobrás daqui, tem mestrado no exterior. Hoje elas se dão super bem, são apaixonadíssimas e vão juntas aos eventos sociais normalmente [não se escondem e não estão nem aí pro julgamento da sociedade]. Elas hoje já transam e ela diz que tem orgasmos que homem nenhum nunca conseguiu dar a ela e que ela é feliz, que nem ela e nem a 'parceira' dela são masculinizadas, ao contrário são bem femininas. Por isso quando li sua história, achei que deveria partilhar uma outra que de algum modo deu certo e da qual sou testemunha. Acho que no fundo há pessoas que amam o amor, amam como amam e como são amadas e não se esse amor em seu aspecto físico tem um gênero, um sexo específico. Eu vejo minha professora feliz e sinceramente acho que ela fez muito certo porque escolheu ser feliz com a pessoa que lhe deu felicidade. Espero que você encontre sua felicidade do jeito que for melhor pra você também. Abraços.